sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Drácula Não Bebe Leite II


Eu simplesmente estou fascinada com o seriado "The Vampire Diaries". Como eu disse, na primeira parte do Drácula Não Bebe Leite, eu era apaixonadíssima com os vampiros Originais. Aqueles assustadores, super maus e etc. Tipo Drácula I e II.
Mas, santo Deus! Esses vampiros atuais são extremamente lindos e... lindos.
Esse aqui do lado, é o Damon Salvatore (Ian Somerhalder). Ohfuck.

Enfim, dá ultima vez eu fiz uma espécie de OneShot sobre um "Drácula", o vampiro Original e assustador.
Hoje, mostrarei como é o vampiro da atualidade. Usarei o mesmo esquema da outra OneShot.

Havia alguém parado ali, há alguns metros de mim, encostado na parede do colégio abandonado, olhando o céu azul marinho. Não era alguém do qual eu gostaria de me aproximar, mas algo em mim empurrava-me mais para mais perto. E bastou um passo para que ele percebesse a minha presença.
Não pude ver seus olhos. Provavelmente eram escuros e se fundiam com a noite. Porém vi seu rosto pálido virar em minha direção e permanecer assim.
"Olá." disse ele, sorrindo gentilmente. Sua voz era estranhamente delicada e suave.
Recuei um passo inconscientemente. Corra! - algo gritava em minha mente, mas meu corpo não obedecia. E nem eu queria obedecer.
Ele sorriu de uma forma meio triste e se desencostou da parede, indo em direção à luz. Aí então pude vê-lo nitidamente. E só havia uma palavra para aquilo: perfeição.
Pálido, como imaginava, olhos negros, cabelo castanhos claros, lábios vermelhos, a pele sem nenhum defeito visível. Seus braços pareciam fortes dentro de sua blusa preta meio apertada de manga comprida com gola em V. Usava jeans velhos e um all star azul bem gasto. Um adolescente normal, exceto por sua beleza sobrenatural.
Não notei que estava paralizada, encarando-o meio assustada. Ele apenas sorria.
"Está meio tarde para andar sozinha, não acha?"
Assenti, sem pensar muito. Ele se aproximou mais, até que eu conseguisse analizar melhor seus traços.
"Vou acompanhá-la" suas mãos (geladas) seguraram com firmeza meus ombros e eu saí do transe com o toque. Ele apenas me olhou com a mesma tristeza, enquanto eu tentava escapar de suas garras geladas.
"Desculpe-me, estou sedento."
E, tão rápido que mal pude perceber o que aconteceu, algo como dentes pontiagudos perfuraram a fina pele de meu pescoço. Meu sangue foi drenado e eu apaguei.
"Não vou matá-la. Me desculpe mesmo." talvez eu tenha sonhado isso. Mas parecia um sussurro angelical soprando em meus ouvidos.