"Eu já me apaixonei.
E não foi uma vez só.
Posso descrever detalhadamente como minhas mãos suavam quando eu estava perto da pessoa de quem eu gostava. Como eu gaguejava, sorria, piscava várias vezes, sentia o coração disparar, ficava vermelha, suspirava quando ele falava algo fofo.
Eu sei exatamente o que é isso e não posso dizer que é ruim.
Mesmo quando não é recíproco, confesso que em alguns momentos eu amo me apaixonar. Mesmo que isso me cause dor."
"Eu estou apaixonada de novo, mas dessa vez eu extrapolei. Me apaixonei por alguém que eu realmente não poderia me apaixonar , alguém totalmente fora do meu alcance.
Alguém que, desde que conheci estava escrito em sua testa: NÃO SOU SEU E NUNCA SEREI.
E quem disse que eu aceitei isso? Sou teimosa, sou masoquista.
Eu insisti em algo sem futuro, algo que seria bom enquanto durasse mas que duraria muito pouco.
Por que eu fiz isso? Porque ao mesmo tempo que eu sabia que causaria dor pra mim depois, eu também sabia que seria muito bom em alguns momentos. Que eu iria sorrir apenas por lembrar do rosto dele, apenas por repassar suas palavras na mente.
Eu ia suspirar quando ele viesse falar comigo e meu coração iria inflar até apertar meu peito quando ele dissesse algo como "eu te amo".
E ele disse, mas quando eu mal percebi ele me deu as costas.
Isso era óbvio, eu sabia que esse dia chegaria, sempre soube.
Magoei a ele e, conseqüentemente eu o perdi.
Me revoltei? Sim. Chorei? Sim. Pedi para voltar no tempo? SIM!
Se isso aconteceu, foi por teimosia minha.
Mas vou contar algo: se não fosse pela minha teimosia, ele nunca teria estado em meus braços, mesmo que por pouco tempo, eu nunca teria tido a chance de ouví-lo dizer que me ama e nunca ia conhecê-lo como conheci.
Então agradeço a minha falta de amor próprio.
E peço perdão à quem eu magoei e tanto amo.
No momento? É, eu penso nele. Sempre. E sei que logo ele estará com outra. A vida anda.
Enquanto isso não acontece, eu posso suspirar com as lembranças e sentir falta do passado
E posso contar um segredo? Eu acho que sou masoquista mesmo. Eu gosto de sentir o famoso ciúmes e aquela raiva louca de ter perdido-o para outra.
É porque mesmo ele não sendo meu, tenho seu sorriso em minha memória"
C.
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
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