quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Batata Frita e Sorvete I

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Capítulo 1 - Nostalgia


INTRO: Guilherme, o garoto brincalhão, está numa fase difícil após o término do seu namoro com Ana, a ruiva com a risada estranha e o ego grande demais. Para ele, os dois foram feitos um para o outro, mas ela fazia besteiras uma atrás da outra. Ele cuidou dela e ela o amou até que algo quebrou o laço, machucando mais a ele.

10.09.2009 03:37
Me olhei no espelho do banheiro mais uma vez. Meus olhos estavam caídos e vermelhos, como se eu tivesse fumado alguma coisa louca. O foda é que só era sono. Ou melhor, insônia.
Eu não dormia mais que 3 horas por dia ultimamente. Já estava me sentindo um zumbi. Pálido e magro.
Cocei os olhos e voltei para a sala. Um filme de terror antigo passava na televisão em volume baixo.Deitei no sofá e fiquei encarando o teto. O filme era um lixo.
"Vai Gui! Vai! Haha, você nunca consegue... Perna de pau!" a garota baixa de cabelos naturalmente ruivos gritava da arquibancada. Realmente eu não sabia jogar futebol e sempre levava uns dribles feios. Mesmo assim a Ana torcia por mim. Mesmo me zoando. "Vamos, se mexa menino!"
Bem que eu me esforcei. Meu time ganhou mas eu acabei ficando no banco de reservas e zoações do time inteiro.  
Ana desceu da arquibancadas e me abraçou por trás. Eu estava sentado no banco de cabeça baixa para recuperar o fôlego. Olhei para trás e vi seu sorriso debochado e carinhoso, com uma covinha especial do lado esquerdo da face."Ei, estou suado." adverti, retribuindo o sorriso. "É, você é sempre nojento, mas é uma desculpa pra zoar com a sua cara" respondeu ela, sorrindo ainda mais.
Seu rosto se inclinou e seus lábios encostaram nos meus rapidamente. "Eca." resmungou ela afastando seu rosto novamente. "Você está realmente..." Não dei chances de ela terminar de falar e, sem me importar em estar suado beijei-a de verdade.

Abri os olhos e algo como um boneco cheio de cicatrizes no rosto enfiava uma faca na cabeça de uma mulher na televisão.
Era só um sonho.
Eu queria socar alguma coisa, queria aliviar minha dor, minha raiva. Mas isso ia acordar meus irmãos e minha mãe por isso só desliguei a TV e fui para o meu quarto.
A foto de uma garota ruiva sorrindo com a charmosa covinha na bochecha, me encarava da minha prateleira como se esfregasse na minha cara o que eu perdi.
E ela estava certa.

Homossexualismo?

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Você aí. É, você.
Acha que ser gay é doença? Pode responder, não vou te julgar.
Eu sei que muita gente acha.
Mas não é, portanto a palavra homossexualismo é errada. Esse "ismo" é como se estivesse representando uma doença.
E homossexualidade não é doença.

Alguns dizem que o homossexual já nasce assim. Que é algo diferente no cérebro, metabolismo.
Outros falam que a pessoa se torna homosseuxal pela orientação que teve, ou por falta de orientação, ou por ter passado por algum problema com o sexo oposto.
Enfim, cada um tem sua teoria.
Eu tenho a minha. E a única coisa que posso dizer é que isso está bem longe de ser uma doença mental. Psciopatia, bipolarismo, transtorno de comportamento... isso são doenças mentais.
E você, que tem preconceito, homofobia.... bom, foda-se você.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Batata Frita e Sorvete

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Olá filhos do vento com a brisa.
Arzinhos hahahahaha

Not.

Eaí, eu cheguei de viagem ontem e estou com uma ideia que considero interessante pra escrever aqui. Começarei a escrever uma espécie de diário. Não meu, mas do Guilherme. Meu querido e distante colega...
Eu o entendo como ninguém e irei representá-lo, fazendo uma pequena história, mudando algumas coisas.

João Guilherme é um cara de 16 anos que está subindo pelas paredes por causa de um simples motivo: Ana, sua ex-namorada.
Após o rompimento brusco do namoro, ele fica sem chão, magoado e revoltado. Não consegue lidar direito com a situação e acaba descontando em qualquer pessoa que vê pela frente. É meio problemático e se considera azarado no amor.
A real é que ele é apenas um jovem que ouve rock altíssimo quando não tem ninguém em casa, anda de skate, joga bola mal, olha para a bunda das garotas e comenta com os amigos, joga muito video game e é totalmente desajeitado. Ele precisa passar por todos os problemas, só não sabe como.

Talvez seja divertido, talvez não. Postarei um capítulo por post. Logo sairá o primeiro.

Mudando de assunto... eu aprendi um negócio essa semana: a gente reclama pra porra as vezes por coisas banais. Mas acho que as vezes a gente tem que reclamar mesmo e mandar todo mundo ir para o lugar de onde a mãe os pariu.
E pra você, caro amigo que reclama do amor. Talvez você não saiba o que é isso, mas eu te entendo.
Amor é uma merda. Sei que não é, mas eu preciso falar isso.

Aguardem o cap 1 ok? Ok. A propósito, a short history terá o nome de Batata Frita com Sorvete, por isso o título desse post.