sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Vilões do Amor

Eu sou uma pessoa muito duvidosa para falar de amor.
Primeiro porque eu não acredito no amor recíproco entre casais.
Segundo porque eu não confio muito no amor das outras pessoas, só no da minha mãe.
Terceiro porque eu sou jovem demais e não sei de muita coisa.
Mas eu vou falar mesmo assim, porque o amor é a única coisa que me faz ter vontade de sair da cama todos os dias. É a única coisa pela qual vale a pena viver.

No meu Tumblr há mil postagens sobre como o amor dói e blá blá blá.
Galera, o amor não dói. O que dói é a paixão, saudade, ciúme, inveja.
O amor é um sentimento puro demais pra ser dolorido.

Eu poderia dizer que o ciúmes é o maior vilão do amor, porém há os incríveis seres humanos que não são ciumentos. Não é o meu caso.
Então vamos para o mais famoso dos vilões: confundido sempre com amor, causa sensações exageradas no corpo e está constantemente iludindo corações.
Paixão.
Ah, a paixão. Quem nunca se apaixonou?
Quem nunca sentiu o coração inflar até ficar do tamanho do Brasil? Ou ter aquela estranha sensação de quente-frio ao mesmo tempo? Ou a felicidade excessiva, que parece completar cada pequeno espaço do seu corpo?
O amor também causa tudo isso, se formos olhar bem. Mas é mais duradouro, menos eufórico, mais puro.
A paixão é meio desenfreada, cheia de desejos estranhos e tudo mais.
Eu, com os meus míseros 15 anos, já passei, e passo, mil vezes por essa sensação. Coisa de adolescente idiota.
Mas como evitar?