terça-feira, 3 de janeiro de 2012

2012

Finalmente chegamos no último ano do mundo! O famoso 2012 que até ganhou um longa metragem. Chique demais, me sinto uma parte da história por viver nesse ano.
Mentira velho, nem acredito nessas besteiradas de fim do mundo. Sério, não acho que há uma catástrofe prevista para algum dia.
Acho que se houver qualquer explosãozinha no universo, qualquer merdinha que cair aqui na Terra vai acabar com tudo. Não precisa de hora marcada, simplesmente acontece.
Assim como você tropeça, as chaves caem, a pomba voa e o pintinho piu.
A única previsão concreta é que todos nós vamos morrer (menos Hebe e o Silvio Santos que se congelam toda noite antes de dormir pra durarem pra sempre).
Trágico, mas é totalmente verdade.

Enfim, é mais um ano! Mais uma chance de começar de novo.
Mais um monte de promessas de "eu vou estudar esse ano" e "vou entrar na dieta" que provavelmente não serão cumpridas. Mais notas vermelhas, mais insatisfações com o aumento do peso! Tudo de novo!
Se bem que essas últimas festas tiveram algo diferente... Eu não fiz essas costumeiras promessas. Eu... pensando bem, não fiz nada.
Pela primeira vez eu senti que minhas festas de fim de ano foram incompletas.
Todos os anos eu passo o natal com o meu pai em São Paulo e o ano novo com a minha mãe no litoral. Normal, já me acostumei e adoro isso.
Mas esse ano (ou melhor, ano passado) foi estranho. Os presentes, a ceia, a família, a bebida, as risadas... não foram o suficiente.
Eu já pensei que estava entrando numa fase deprê, com TPM, sei lá. Qualquer coisa pra estragar minhas festas de fim de ano. Mas não, não era nada físico.
Era saudade. A falta de uma única pessoa ali do meu lado, segurando minha mão, desejando-me o melhor e fazendo meu coração saltar.
Essa foi a primeira virada de ano que eu passei pensando em alguém. A primeira vez que fechei os olhos enquanto os fogos estouravam e pedi para estar junto de quem eu amo. A primeira vez que eu não estava desiludida com qualquer garoto e não pulei uma onda pedindo pra ser notada por ele.
A primeira vez que eu estava sendo notada.
O primeiro pedido que fiz quando meus pés tocaram o mar foi "quero poder estar com você". Nem precisei pular uma onda porque esse pedido eu faço todos os dias antes de dormir. Foi só meu primeiro pedido do ano, pra dar sorte.
E... Isso é tão bom! Digo, a saudade é ruim, aperta o coração e tudo mais... Mas essa coisa de saber que há alguém lá fora que talvez esteja pensando em você, desejando sua felicidade e te apoiando em cada passo seu é incrível!

E é por isso que eu, pela primeira vez, não estou aqui para escrever um texto de dores do amor como eu quase sempre faço.
Não há mais dor, desilusão, ciúmes... Nada.
É só... Amor. Amor, felicidade, cumplicidade e aquele leve toque irritante de saudade. Mas é suportável.
Por isso, meus caros, eu espero, de coração, que vocês passem por isso. Não é uma sensação, como mãos suadas, coração martelando rápido demais e falta da fala. É um estado de espírito. Duradouro, feliz.
 É bom, traz esperança e mais vontade pra fazer as coisas.

Então que o 2012 de vocês seja totalmente iluminado, assim como eu espero que seja o meu.
Feliz Ano Novo, alienzinhos.